A LIDERANÇA DA PSICÓLOGA E ATIVISTA GENI NUÑEZ NA LUTA PELA DESCOLONIZAÇÃO DO PENSAMENTO E CONTRA TODA A FORMA DE MONOCULTURA.

Iris Barreto Pirajá; Priscila Almeida de Oliveira Pacheco; Maria Virgínia Nunes Mota; Amanda de Oliveira Barros; Lucas Cavalcante dos Santos Pires

Título do Trabalho

Autores

Iris Barreto Pirajá
Priscila Almeida de Oliveira Pacheco
Maria Virgínia Nunes Mota
Amanda de Oliveira Barros
Lucas Cavalcante dos Santos Pires

Modalidade

Resumo- Modelo 2

Área temática

Promoção à Vida, Ambiente e Bem Estar

Data de Publicação

08/09/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://eventos.unijorge.com.br/anais/18interculte2023/716651-a-lideranca-da-psicologa-e-ativista-geni-nunez-na-luta-pela-descolonizacao-do-pensamento-e-contra-toda-a-forma-de

ISBN

978-65-272-1457-1

Palavras-Chave

Monoculturas, Liderança, Gênero, Cultura indígena.

Resumo

A sociedade em que vivemos, em constante transformação de ações e pensamentos, reforçados pela ótica do capital e avanço tecnológico, além de mudanças culturais, políticas e econômicas, nos convida a analisar as crenças e padrões de comportamento que afetam diretamente as relações e a saúde mental dos indivíduos, assim como a sobrevivência de movimentos originários e sociais. Com o objetivo de trazer lideranças que se tornam referência e têm papel importante no questionamento, organização e luta social pela preservação dos direitos humanos, dos povos, da história, da liberdade, da natureza e seus biomas, foi criada a revista Afetividade, compondo as matérias de Psicologia Organizacional e do Trabalho e Psicologia dos Grupos, que foi elaborada a partir de pesquisas sobre os povos originários, sobre a liderança feminina e indígena e entrevista com uma liderança feminina indígena. O conteúdo destaca o importante papel da psicóloga e ativista indígena Guarani e feminista Geni Daniela Núñez Longhini, à frente da luta contra as monoculturas, preservação da cultura indígena, além da ampliação do discurso sobre gênero e toda forma de exclusão social. A sua representatividade de liderança e o posicionamento político é pautado na descolonização dos sistemas violentos que regem a sociedade atualmente e ao trazer pautas de extrema relevância, Geni nos convida a questionar todas as formas de monoculturas, os sistemas opressores que regem nossa sociedade, sempre ancorada na ética e no respeito dos povos para atingir a liberdade humana. Considerando a ideia de monocultura, Núñez amplia o tema para as relações sociais e afetivas, a partir das suas identidades, questionando os padrões de afeto como a estrutura compulsória da monogamia, das feridas causadas por uma sociedade essencialmente heteronormativa que reforça o binarismo de gênero, que não se discute e tampouco respeita a diversidade, assim como no contexto religioso, o monoteísmo. Deste modo, traz para o topo da discussão marcas do colonialismo, da estrutura patriarcal impositora, branca e opressiva e da moralidade cristã.

Título do Evento: 18º Interculte: Gênero, Estéticas e Afetividades na Produção de Inteligências outras
Cidade do Evento: Salvador
Título dos Anais do Evento: Anais do 18º Interculte: Gênero, Estéticas e Afetividades na Produção de Inteligências outra
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

PIRAJÁ, Iris Barreto et al.. A LIDERANÇA DA PSICÓLOGA E ATIVISTA GENI NUÑEZ NA LUTA PELA DESCOLONIZAÇÃO DO PENSAMENTO E CONTRA TODA A FORMA DE MONOCULTURA... In: Anais do 18º Interculte: Gênero, Estéticas e Afetividades na Produção de Inteligências outra. Anais...Salvador(BA) Unijorge - Centro Universitário Jorge Amado, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/18interculte2023/716651-A-LIDERANCA-DA-PSICOLOGA-E-ATIVISTA-GENI-NUNEZ-NA-LUTA-PELA-DESCOLONIZACAO-DO-PENSAMENTO-E-CONTRA-TODA-A-FORMA-DE. Acesso em: 02/10/2025